A independência do Canadá foi obtida em 1° de julho de 1867, por consentimento do Reino Unido, do qual era colônia. Por convenção, muitos países que foram colônias britânicas consideram que sua independência ocorreu no primeiro minuto do dia em que a autonomia teve efeito. No caso do Canadá, entretanto, pesquisas realizadas por dois astrólogos, o americano Marc Penfield e a canadense Lois Rodden - ambos conhecidos pela acurácia com que se dedicam ao levantamento de dados astrológicos - chegaram ao horário retificado de 10h41 EST (cinco horas de diferença para Greenwich), considerando as coordenadas de Ottawa (75w42, 45n25).

O mapa do Canadá apresenta, portanto, Virgem como signo Ascendente, enquanto Sol, Urano e Lua encontram-se em conjunção na casa 10, todos em Câncer. Tal combinação faz do Canadá um país de atuação discreta no cenário internacional, além de muito centrado em seus próprios interesses locais. A presença de signos duplos nos ângulos (especialmente Gêmeos no Meio-Céu) responde pela natureza igualmente dupla do país, onde convivem os descendentes de ingleses e franceses, cada grupo preservando sua própria língua e religião.

Um dos aspectos mais pressionantes da carta canadense encontra-se exatamente no eixo das casas 3 e 9, que falam de comércio e de relações exteriores. Trata-se da oposição de Saturno na cúspide da 3, em Escorpião, a Plutão na cúspide da 9, em Touro. Tal aspecto guarda relação com controle, restrições, manipulação de informações e uma tendência geral ao "jogo duro", consubstanciado numa postura pouco flexível em questões comerciais e internacionais. Durante décadas, o Canadá andou a reboque dos Estados Unidos, acompanhando seu vizinho do sul nas grandes decisões referentes à política e à economia mundial. Em parte, o aspecto Saturno-Plutão funcionou contra o Canadá, simbolizando a forte ingerência americana nos assuntos internos do país (a casa 3 também é significadora de vizinhanças).