A História não se repete
Quando predominava a concepção positivista e cientificista, os pesquisadores perseguiam meios de confirmar a existência de “leis” da História. Buscava-se uma forma de enquadrá-la no paradigma newtoniano das ciências, que exigia que para um estudo ser considerado científico era preciso que houvesse uma possibilidade de repetição dos fenômenos observados. Assim, se um experimentador usasse os mesmos parâmetros e repetisse as circunstâncias da primeira experiência, o resultado deveria ser o mesmo. Acontece que a História não pode ser repetida como uma operação matemática ou como um experimento de Física. A História não apenas é cumulativa, como funciona ciclicamente e é descontínua, ou seja, não é possível, em tese, prever seu desenrolar com detalhes como o faria um químico com a combinação de duas substâncias. Neste último caso, pela experiência, sabe-se o que sucederá com a mistura, mas a História, dizem os historiadores modernos, é irrepetível.
Algumas consequências de atos do momento podem até ser previsíveis, mas não raro as previsões esbarram em elementos que não podem ser considerados linearmente, como uma grande descoberta aqui ou uma grande perda acolá. Isso condena qualquer padrão que o pesquisador deseje atribuir aos eventos históricos. Não sendo linear, seria impossível levar a cabo uma hipótese de repetição de eventos, até porque o caráter acumulativo das experiências das sociedades produz circunstâncias antes inexistentes. É o caso dos transportes pelo ar, das armas nucleares, capazes de dizimar populações inteiras em segundos, e, hoje, da clonagem, que representa a possibilidade de extensão do período de vida humano pela reposição de órgãos. Isso sem contar a possibilidade inusitada de um clone humano viver e experimentar, com o mesmo material genético de alguém bem mais velho, uma sociedade cujo contexto é completamente diferente de seu original.
Mas há um detalhe que os historiadores, por força do pensamento acadêmico dominante, não consideram ou considerariam um verdadeiro absurdo, se alguém lhes apontasse. Os ciclos de fato se repetem! Não de forma idêntica, mas através de paralelos muitíssimo curiosos, todos com tempo definido para tornarem a ocorrer. A isto podemos atribuir a roda de ascensão e queda de impérios, como o persa, o grego, o macedônico, o romano. Em nossos tempos o cajado está com império norte-americano, cuja hegemonia jamais foi igualada em toda a História, mas ele é o que é: um império. Como tal depende de um processo expansor que talvez venha a consumir a si mesmo como ocorreu com os anteriores.
Paralelos astrológicos entre a Independência e o governo Collor
Vamos exemplificar a questão dos ciclos recorrentes com certos traços da própria História do Brasil e com a comparação entre alguns eventos da vida de duas personalidades muito marcantes para o país: o ex-presidente Fernando Collor e o Imperador Dom Pedro I.
Em primeiro lugar, o céu do momento da Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822, contava com uma conjunção entre Urano e Netuno em Capricórnio. 167 anos depois, a eleição de Collor se passou durante a formação da conjunção dos mesmos planetas no mesmo signo! As semelhanças entre acontecimentos também são muitas, para que sejam consideradas meramente curiosidades. Durante a época da Independência o país passava por uma bela crise institucional que desembocou no rompimento com Portugal e com a permanência do Príncipe Regente em território brasileiro. Durante a conjunção, a partir de 1989, e durante alguns dos anos 90 do século XX, o Brasil vivia sua primeira eleição direta para presidente da República, após a vergonhosa ditadura que expatriou tantas mentes importantes quanto torturou e matou insanamente. Se verificarmos bem, ambos os períodos marcavam o fim de uma espécie de opressão, embora não estivessem livres de jogadas políticas que mantivessem o poder nas mãos de uma elite dominante. A fase intermediária entre o rompimento com Portugal e a proclamação da Independência tem alguns paralelos no processo de passagem gradual da ditadura para uma democracia onde o voto popular elegia o supremo mandatário. Mas nada é tão contundente quanto os eventos que envolvem a vida política de dois governantes em épocas tão diferentes. Os acontecimentos que marcaram seus governos e também suas vidas, naturalmente tiveram reflexos na vida de toda a população. Entretanto, isso não quer dizer que as reviravoltas políticas e sociais de cada uma das duas épocas deixariam de ocorrer caso eles não estivessem no poder. O ciclo coletivo associado aos planetas geracionais é análogo a este desencadear de processos desestruturadores, especialmente se é um aspecto como a conjunção Urano-Netuno no hierárquico e institucional signo de Capricórnio. É bem provável que houvesse um outro processo seletivo das populações em termos de hierarquia que gerasse descontinuidades semelhantes no processo histórico.
Mas as esperanças dos cidadãos brasileiros foram depositadas, em ambas as épocas, nas figuras do então Imperador e do então presidente eleito pelo voto popular. O governo de Pedro I, no entanto, durou muito mais do que o de Collor. O primeiro reinou por cerca de 10 anos, enquanto o segundo não passou de dois anos e meio. Mas mesmo assim alguns eventos referentes à política de cada um, bem como circunstâncias de suas vidas foram estranhamente semelhantes. Na sequência do artigo, vamos ver alguns detalhes.
- Pedro I – Encontrou os cofres públicos defasados e não sabia o que fazer para alterar esta realidade. Mudava suas decisões em altas horas da madrugada, acordando ministros e conselheiros, para depois alterar tudo outra vez horas depois.
- Collor – A economia brasileira continuava em crise após várias tentativas e planos econômicos mal-sucedidos. De súbito, organizou um plano econômico desastroso para a economia do país.
- Pedro I – Tentou contornar a crise econômica e o Tesouro falido colocando em circulação moedas de cobre, com valor de face muito superior ao do metal. Logo (1826) começou-se a falar que o problema do país estava no rei.
- Collor – Criou o Plano Collor, junto com a ministra Zélia Cardoso de Mello, logo após o falido plano cruzado, com vistas a combater a inflação. Com isso, estabeleceu o confisco do excedente de um determinado limite de todas as contas correntes e aplicações bancárias, por um período de dezoito meses, após o qual seria devolvido em parcelas.
- Pedro I – Abriu o mercado e o território brasileiro aos investimentos estrangeiros, especialmente os da Inglaterra, a nação e a economia dominante na época.
- Collor – Abriu o mercado ao investimento estrangeiro, aboliu várias restrições às importações e iniciou o processo de desestatização, visando a obter crédito nas renegociações da dívida externa com banqueiros estrangeiros.
- Pedro I – Teve como conselheiro e como “traficante de influência”, o Chalaça, cuja história e comportamento em muito se assemelha à de PC Farias.
- Collor – Teve como tesoureiro e traficante de influência PC Farias, que se tornara extremamente influente e poderoso em seu governo.
- Pedro I – Teve sérios problemas com D. Miguel, seu irmão mais moço, que conspirava para obter o trono de Portugal.
- Collor – Teve sérios problemas com seu irmão mais moço, Pedro Collor, que trouxe à tona um escândalo que balançou o que faltava no governo para que ele caísse.
- Pedro I – Renunciou devido à enorme pressão que recebia pelo desleixo com a economia. Deixou os cofres públicos vazios e o país totalmente endividado. As elites da época, bem como comerciantes de várias localidades perderam muito com suas medidas. Alguns perderam tudo, o que agravou ainda mais a situação. Partiu em direção a Lisboa esvaziando o que restava do tesouro, que julgava seu por direito.
- Collor – Renunciou para não ser cassado politicamente ao ser votado seu impeachment. Uma das causas principais do processo foi a crise econômica decorrente do confisco, que fez com que a maioria da população recorresse à Justiça Federal para reaver seu dinheiro. Mesmo renunciando, teve seus direitos políticos suspensos por 8 anos. Foi morar nos Estados Unidos. Tentou retornar à vida política como candidato à prefeitura de São Paulo, mas sua votação foi medíocre. Mais tarde elegeu-se para o Senado.
Collor, imperador do Brasil?
Guardadas as devidas proporções, Collor e Pedro I desempenharam funções análogas.
- Pedro I – Tinha um comportamento boêmio, muito mais afeito às mulheres e aventuras do que à política. Era tido como “bonito e saudável”, ou como “forte e corajoso”, segundo as crônicas da época.
- Collor – Marcou bastante a opinião pública por suas aparições esportivas, exibindo uma imagem de saúde e coragem. Foi o presidente mais jovem já eleito no Brasil, aos 40 anos de idade. Contudo, segundo as denúncias de seu irmão, somadas aos boatos, veio à tona seu lado boêmio.
- Pedro I – Ao mesmo tempo em que era capaz de atos generosos, podia ser extremamente rude. Alguns historiadores apontam, como causa da morte da Imperatriz Leopoldina, pontapés aplicados pelo Imperador num acesso de fúria. Ela estava grávida.
- Collor – Seu temperamento agressivo já era bastante conhecido. Inclusive lutava karatê. Chegou a entrar em lutas corporais com outros parlamentares no início de sua vida política. Não se contendo de raiva, houve vezes em que chegou a fazer gestos obscenos à população que o vaiava.
Uma pesquisa mais aprofundada poderá mostrar outros detalhes e semelhanças entre um e outro e entre as épocas de ascensão e queda de ambos. Agora, vamos aos mapas.
Comparando os dois mapas
A seguir, algumas particularidades que os mapas de D. Pedro I e Fernando Collor têm em comum:
- Collor – Meio do Céu em Áries. O dispositor, Marte, em Câncer. O dispositor de Marte, a Lua, está em Peixes.
- Pedro I – Meio do Céu em Câncer. O dispositor, Lua, em Escorpião, signo marcial. Plutão, o dispositor moderno de Escorpião, está em Aquário, mas está conjunto ao dispositor clássico, Marte, que está em Peixes.
Pela comparação entre os elementos que regem a carreira e o vínculo com o poder político (as regências do Meio do Céu), nota-se que existem semelhanças que não podem ser descartadas. É como se houvesse necessidade de o povo brasileiro vivenciar desafios semelhantes, agora com uma postura de nação de fato e não de uma ex-colônia recente. As circunstâncias histórico-sociais de ambas as épocas de alguma forma trouxeram à tona potenciais semelhantes para a ascensão de poderes centrais que desestabilizaram ainda mais a estrutura política e econômica brasileira, já bastante debilitada. Poderes centrais estes representados na figura do Imperador, no século XIX, e na figura do presidente, na década de 90 do século XX.
Não pretendo correr o risco de dizer que um é a reencarnação do outro, embora talvez até seja possível, dadas as motivações e comportamentos tão parecidos, com resultados igualmente funestos. Não que necessariamente, na hipótese da reencarnação, alguém deveria repetir fielmente seus atos, mas é plausível a explicação de que há uma índole reminiscente que busca o reaproveitamento e desenvolvimento do que não pôde ser totalmente realizado antes. Sendo isso um fato ou não, posso afirmar com certeza que o ciclo que vivemos na década de 1990 foi mesmo uma reencenação histórica de circunstâncias não idênticas, mas análogas às do século anterior. O surgimento de personalidades com atributos tão semelhantes no governo de um país e em épocas tão distantes é, no mínimo, curioso, para não dizer surpreendente. As hipóteses para tal semelhança de condições variam desde a já referida reencarnação de personalidades até uma outra bastante plausível: ambos os governantes reuniam características ou configurações específicas em seus mapas que os tornavam análogos à qualidade do momento, isto é, ao contexto temporal e sócio-político de cada época.
Ambos tinham uma índole plutoniana, dramática e emocionalmente intensa. Pedro tinha a Lua em Escorpião. Collor tem o Sol conjunto a Plutão. Collor tem a Lua em Peixes, o que caracteriza seu sentimento de vitimização ao ser obrigado a sair do cargo. Pedro tinha o dispositor da Lua em Peixes e o dispositor do Sol e Ascendente na casa 12, a casa análoga a Peixes. Também tinha Netuno na casa 1. Do mesmo modo, sentiu-se vitimizado ao não receber o prestígio que julgava merecer. Ambos eram agressivos o suficiente para entrar em confronto até corporal com outras pessoas a despeito de sua imagem política. Para Collor, está bem evidente a presença de Marte na casa 1 e conjunto ao Ascendente. Para Pedro, a conjunção do Sol com o Ascendente é marcante num comportamento incisivo e agressivo. Mesmo quando o Sol está em Libra, signo relacionado à pacificação. Aliás, o dispositor moderno da Lua de Collor está em Libra.
Em se tratando da rotina de trabalho, dos meios de sustento e da vocação, temos, para ambos, vários fatores que apontam para ocupações plutonianas direcionadas à casa 2 de ambos os mapas. As correlações entre as cúspides das casas de Terra e seus dispositores apontam para tais ocupações, que inclinam para uma linha voltada para a Economia (com o Tesouro Nacional – Escorpião-Plutão-Casa 2 – envolvido). Pedro sonhava grande: desejava anexar territórios, envolvia-se em guerras para que, se vencidas, seu nome fosse exaltado. Collor também sonhava grande: queria ser o salvador da pátria, o redentor a quem todos devessem não só obediência, mas gratidão.
Mas as semelhanças talvez parem por aí. A vida do Imperador parecia desenrolar-se com muito mais ênfase nos bastidores do que a de Fernando Collor. Os dispositores finais do mapa de Pedro I, Mercúrio e Vênus, em recepção mútua, encontravam-se na casa 12. Já Collor, apresentava seus dispositores finais na casa 2, onde as formas são tangíveis e perfeitamente observáveis. A vida clandestina de Pedro I motivava-o muito mais do que o poder ou quaisquer responsabilidades. Collor, leonino, buscava o palco, a adoração pública por seus atos dramáticos. Pedro também tinha notável talento musical, o que é explicável por seus posicionamentos Peixes-Netuno-casa 12 e pela ênfase em fatores ligados a Vênus. Apesar de ser bem possível uma aproximação com o talento musical para Collor, suas configurações apontam com maior ênfase para a arte dramática.
Ciclos no mapa de cada um
Aplicando-se os trânsitos da época de cada renúncia, períodos nos quais ambos os ex-governantes foram praticamente escorraçados, temos os seguintes aspectos no mapa natal de cada um:
Pedro I – Netuno, transitando em Capricórnio, adentrava a casa 4 e fazia oposição com Saturno e Meio do Céu em Câncer. No mapa do imperador, Saturno rege a casa 4, e o signo onde Netuno estava: Capricórnio. Este aspecto tenso entre Netuno e Saturno marca um processo de perda do controle e da estabilidade provocado por ações e comportamentos confusos, pouco coerentes. Igualmente, a posição e a reputação do imperador estavam sendo abaladas pelo que podemos chamar de “falta de solo”, isto é, Netuno no Fundo do Céu e oposto ao regente do mesmo. O Fundo do Céu representa nossa base, os alicerces que sustentam a estrutura de nossas vidas. Com o dispositor do mesmo sendo bombardeado e também todo o eixo 4-10 passando por tal dissolução, seria de se esperar tal ruptura. Ruptura esta que poderia ter ocorrido bem antes, por volta de 1827/1828, com a passagem de Urano realizando exatamente os mesmos aspectos. Nesta época Pedro passou a revelar-se muito mais preocupado com os problemas portugueses do que com os brasileiros. O Império, paralelamente a isso, entrava numa de suas maiores crises financeiras. O Banco do Brasil, instituição financeira de maior prestígio e reputação, chegara à insolvência, em 1829. Dom Pedro ficara politicamente isolado. Netuno havia feito quadratura com o Ascendente, em Libra, e com Vênus, o dispositor do Ascendente, em Áries. Note-se que Vênus é um dos significadores financeiros e Saturno e o eixo 4-10, os significadores de estruturas sociais “confiáveis” e instituições legitimadas socialmente.
Collor – Netuno, também transitando por Capricórnio, passava pela casa 7, junto com Urano. Estava para fazer uma quadratura com o Meio do Céu, mas já fazia uma oposição com Marte em Câncer e na casa 1. Temos aqui uma situação muito parecida: Marte é o dispositor do Meio do Céu, que já estava sendo atingido por uma quadratura. Marte está em Câncer, como também estava o Meio do Céu e o Saturno do Imperador D. Pedro I, também atingidos por uma oposição de Netuno. A maior diferença entre as duas situações estava no fato de o Brasil, na época de Collor, não ser ameaçado em sua soberania, com a perda dos alicerces institucionais, como ocorreu com o imperador. No mapa do ex-presidente o eixo 4-10 era ativado, mas não de forma extrema como fora para D. Pedro. No caso de Collor, a crise econômica fica por conta da oposição de Saturno em trânsito com seu Plutão natal na casa 2, ambos significadores de movimentações monetárias, sendo Plutão um significador de recursos de terceiros. Em decorrência da manipulação arbitrária dos recursos da população, o aspecto apresentou-se com ainda maior intensidade.
Trazendo para este texto as progressões da Lua e os aspectos menores como curiosidade, temos dois fatores que têm naturezas desestabilizadoras como o planeta Urano. Os aspectos de sesquiquadratura e o septil, como observamos várias vezes ao longo de pesquisas, têm tais conotações. Quando ocorrem, algum tipo de estrutura empoeirada ou algum tipo de esforço para a manutenção do poder torna-se instável e pode ruir. Foi o que ocorreu com os dois governantes, cada um com um dos aspectos citados. Para Pedro I, tivemos a Lua progredida passando pela casa 4 e enviando uma sesquiquadratura a ninguém menos que Urano, significador de oposições ao poder e revoltas populares ou de forças contraditórias ao governo. Para Collor, tivemos a Lua progredida em septil com Saturno, significador do poder, reputação e estruturação. Tanto o Urano do imperador quanto o Saturno do presidente estavam em Virgem. Tanto para um quanto para o outro, a Lua progredida passava pela casa 4. Um em Libra, o outro em Aquário, ambos signos de Ar. Os dispositores dos signos por onde a Lua progredia estavam em Virgem (considerando Urano como regente de Aquário).
Conclusão
Como vimos, a História não se repetiu completamente, mas várias circunstâncias se assemelhavam e tiveram resultados correspondentes no afastamento dos supremos mandatários. Assim como no caso de um indivíduo, cujos ciclos de vida se repetem e ele pode passar pelos mesmos com desenvoltura diferente, uma entidade coletiva também experimenta circunstâncias análogas, porém não idênticas, em seu ciclo de existência. Tanto para o indivíduo quanto para uma coletividade, o surgimento de pessoas com características semelhantes na recorrência de um ciclo não só é possível como também necessário. Tais pessoas funcionam como um referencial objetivo e provocam algum tipo de desenvolvimento. Mesmo que este desenvolvimento seja de consciência (indivíduo) ou de conscientização (coletividade) e que venha às custas de perdas e sofrimento.
Leia a série completa sobre as personalidades que levaram o Brasil da Colônia à Independência:
- Do Quinto dos Infernos ao Novo Mundo
- Carlota Joaquina, quase rainha da… Argentina
- D. João VI, apenas um comedor de coxinhas?
- Marquesa de Santos, a Titila do Imperador
- O dia em que a família real fugiu para o Brasil
- Chalaça, a sombra danada do Imperador
- Afinal, quem era o Chalaça?
- Chalaça, o homem do Chupa-Chupa
- Chalaça e PC Farias, estranhas semelhanças
- Dom Pedro I e Fernando Collor: a história se repetiu?
José A. Baptista diz
Segundo a excelente matéria publicada acima, fazendo uma comparação astrológica entre Dom Pedro I e Fernando Collor de Mello, diz que Collor nasceu às 04 horas e nesta data: 12/08/1948, portanto, Ascendente em Câncer à 10 graus e 53 minutos (100º 53’). Contudo, pesquisando na Internet descobri outro horário para o nascimento do Collor, às 06 horas, Ascendente em Leão à 12º 21’ (102º 21’). Acontece que, quando não se sabe a hora do nascimento, cada astrólogo estuda, pesquisa e define o horário segundo suas pesquisas baseadas em acontecimentos que, raramente, se define o horário exato do nascimento devido ser algo forçado.
Partindo-se para as minhas pesquisas para confirmar quais dos dois horários estão corretos e, também, descobrir qual o horário verdadeiro caso nenhum desses dois horários sejam o correto, botei em prática o método CAL (Código Astral Lunar), para descobrir e, ou então, para retificar o respectivo horário.
E segundo minhas pesquisas, Collor de Mello nasceu as 11h. e 29m. de 12/08/1949, portanto, Ascendente Natal em Escorpião à 25º 30’ (235º 30’), com Quíron posicionado na Casa Astral 1 e positivo (Sextil) com Júpiter na Casa Astral 3. Foi com a soma de Escorpião e Sagitário intensificando a Casa Astral 1, mais sua ótima saúde definida por Quíron, porte físico (de um atleta – influências de Quíron, Escorpião e Sagitário) e com uma aparência de um príncipe, foram com essas características que Collor foi eleito o 32º Presidente do Brasil em 1989, há exatamente 40 anos depois do seu nascimento. Segundo o meu método CAL, Collor de Mello foi concebido (Solar e Lunar) em 02/11/1948/06h.06m., portanto, Solar e Ascendente Lunar da concepção em Escorpião, à 25 graus e 30 minutos (235º 30’).
Para aqueles que discordam, o CAL reportou uma segunda opção, Ascendente Sagitário à 01º 38’ para este horário do nascimento do Collor: 11h. 52m., em 12/08/49. Aqui, segundo o meu método CAL, Collor de Mello foi concebido (Solar em Escorpião) e Lunar em Sagitário, em 02/11/1948/19h.39m., portanto, Ascendente Lunar da concepção em Sagitário, à 01º e 38’ minutos (241º 38’). O excelente software astrológico “Solar Fire” reportou – tendo por base 12/08/49/11h. 52m. – que Collor de Mello foi concebido (Solar em Escorpião) e Lunar em Sagitário, em 03/11/1948/03h.09m., Ascendente Lunar da concepção em Sagitário, à 07º e 09’ (247º 09’).
Para aqueles que possam estar interessados em saber como desenvolvi o método CAL (Código Astral Lunar), desenvolvi o mesmo à partir de informações contidas no livro “Astrologia Revelada”, de Jeferson T. Alvares. Na verdade com o CAL descobre-se três ponto astrológicos importantes; A fase da Lua em que ocorre a concepção (gravidez) e, a partir dessa fase da Lua da concepção, descobre-se (ou confirma-se) a hora do nascimento e o signo Ascendente da pessoa.