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Entrevista: Waldyr Bonadei Fücher

19/08/2014 por Daniela Buono

Waldyr Bonadei Fücher, fundador da Escola Regulus, de São Paulo, conta como descobriu a astrologia, destaca a eficácia de algumas técnicas e comenta a ética do astrólogo no processo de consulta.

Waldyr Bonadei Fücher em 2002Leonino com Ascendente em Touro, estudioso de astrologia por mais de 40 anos, o professor Waldyr Bonadei Fücher fundou em 1975 a Escola Regulus, em São Paulo, considerada uma das mais reconhecidas instituições de astrologia, pioneira em especialização nas áreas vocacional e empresarial (o nome Regulus foi adotado em 1980). Em 2002, aos 76 anos, o professor Waldyr foi homenageado no congresso Astrológica e respondeu a uma sessão de perguntas da plateia. Confira os principais assuntos da entrevista.

PLATEIA – O que é importante para a formação profissional do astrólogo?

FÜCHER – Ética é fundamental. Mas é preciso ter formação em astrologia… eu, por exemplo, estudo astrologia há 38 anos e ainda continuo estudando.

PLATEIA – É preciso saber fazer cálculos e conhecer coordenadas celestes?

FÜCHER – Noções de astronomia são fundamentais. Quanto aos cálculos: e se um dia faltar eletricidade? Eu sempre digo aos nossos alunos: se souberem um pouco de mecânica de automóvel, vocês dirigirão o veículo muito melhor.

PLATEIA – O Sr. vê a psicologia como um conhecimento necessário à astrologia contemporânea?

FÜCHER – Bom, deve haver psicólogos na plateia e eu preciso sair vivo daqui… mas eu não condeno a psicologia não, pois cada um consulta a pessoa que o destino lhe indica. Agora, a astrologia é uma ferramenta e tanto na mão de um psicólogo. Já vi casos interessantíssimos de união dos dois conhecimentos, mas o sistema de prognóstico mais prático, mais objetivo, e eu diria até infalível, é a astrologia.

PLATEIA – Qual sua opinião sobre a polêmica da formação do astrólogo: escolas regulares x autodidatismo?

“Astrologia deve ser estudada em grupo”

FÜCHER – Sou contra essa expressão “autodidata”. Chegam pessoas na escola dizendo que já leram dezenas de livros e conhecem astrologia. Estes são casos sérios, pois lendo livros talvez possamos nos aprimorar, mas, para o principiante, ler livros não leva a lugar nenhum. Hoje em dia são editados livros e mais livros sobre astrologia, mas pegando dez destes livros, vocês terão onze conceitos de astrologia. Além disso, a astrologia deve ser estudada em grupo. Ela não é Urano? Aquário? 11ª casa? Como é que o indivíduo vai estudar sozinho? Não pode! Ele vai perder tempo e dinheiro na vida!

PLATEIA – Das antigas publicações, o que o Sr. recomenda?

FÜCHER – Eu aconselho a leitura dos clássicos… colegas nossos de dois ou três mil anos atrás, que trazem um conhecimento muito profundo. Mas precisamos adaptá-los à nossa vivência atual. Ao contrário do dicionário da língua portuguesa, que de 50 anos para cá vem mudando seus conceitos, a astrologia não muda, a sinonímia é sempre a mesma.

Leia também: Escola GEA, centro irradiador da Astrologia Paulista, por Ana Maria González

Primeiro Contato

PLATEIA – Como o Sr. começou a estudar astrologia?

FÜCHER – Eu não acreditava em absolutamente nada, porque só tinha acesso à astrologia de rádios e jornais. Um dia me levaram a um astrólogo alemão de 73 anos, que interpretou meu mapa e disse coisas da minha vida que só eu sabia. Fez previsões de que eu iria estudar astrologia e disse coisas que até hoje estão acontecendo. Eu estava numa graaaande encruzilhada e não sabia que caminhos tomar, e ele me indicou esse caminho.

PLATEIA – Qual o nome dele?

FÜCHER – W. F. Bader, que, por sinal, tem as mesmas iniciais do meu nome… coincidência, não é?

Técnicas de previsão

PLATEIA – O Sr. acha que previsão funciona?

FÜCHER – Quando eu faço, funciona!

PLATEIA – A previsão pode ser uma técnica para o autoconhecimento?

FÜCHER – Até certo ponto, sim. O mapa tem um potencial, mas quando ele vai se desenvolver? Não há o ditado americano: “O homem certo, no lugar certo, na hora certa”? Nós podemos ter um potencial, mas não sabemos se está na época de desenvolvê-lo.

PLATEIA – Qual a técnica de previsão mais objetiva?

FÜCHER – Eu uso tudo: direções secundárias de Sol, Lua, Meio do Céu e Ascendente, ciclos, conjunções e trânsitos planetários, eclipses, lunações… quanto mais recursos, mais fácil se torna o resultado.

PLATEIA – Durante muito tempo, os astrólogos usaram somente revolução solar para previsões pessoais…

FÜCHER – Mas existe um questionamento sobre a técnica da revolução solar: há quem calcule a revolução solar para o exato momento (grau, minuto, segundo etc) do Sol gravital e quem use o Sol precessional, se o indivíduo já está com 50 anos, pois o Sol já se deslocou. Aconselho que se façam os dois cálculos e vejam o que mais acerta.

PLATEIA – O que se deve analisar num horóscopo para uma boa orientação vocacional?

FÜCHER – Acho que o Maurício Bernis pode nos ajudar…

MAURÍCIO BERNIS – Um planeta muito próximo ao Sol e oriental a ele é um grande indicativo vocacional. Qualquer planeta em conjunção com o Meio do Céu ou Ascendente também é muito indicativo.

FÜCHER – É muito importante também ver os elementos e quadruplicidades no mapa de uma pessoa.

Waldyr Bonadei Fücher, fundador da Escola Regulus de São Paulo, no evento Astrológica 2002.

Waldyr Bonadei Fücher, fundador da Escola Regulus de São Paulo, no evento Astrológica 2002.

A delicada questão da ética

PLATEIA – É possível prever a data da morte de uma pessoa?

FÜCHER – Em 99% das vezes sim, mas não podemos falar para ninguém. Um exemplo: vi que havia um aspecto de morte num ponto da vida de um cliente, mas como ele estava vivo, resolvi perguntar. Ele disse: como o Sr. descobriu? Ele havia tentado o suicídio e foi salvo, mas a partir daquele dia havia morrido para todo o seu passado. Quantas vezes morremos em nossas vidas?

PLATEIA – Em uma Sinastria, devemos orientar a pessoa para ficar ou abandonar um relacionamento?

O primeiro item proibido é fazer previsão de morte. O outro é interpretar o mapa de uma pessoa sem seu conhecimento.

FÜCHER – Quando faço uma sinastria, faço o mapa dele e dela isolados para ver as compatibilidades e possibilidades de casamento. Transmito isso para cada um separadamente. Muitas vezes, só esta interpretação resolve. Se precisar de mais, verifico se o Sol de um está em aspecto com a Lua e o Ascendente do outro. São os três pontos mais importantes: Ascendente, Sol e Lua. Se estes três pontos fazem bons aspectos (mas não valem aspectos Sol-Sol, Lua-Lua e Ascendente-Ascendente, aliás Ascendente-Ascendente não é bom em sinastria, a não ser que sejam Ascendentes opostos). Se houver compatibilidade, o resto é puro acidente de percurso. Saturno de um em quadratura ou mau aspecto com o do outro também não é ruim, pois ao acontecer alguma coisa ao Saturno do primeiro, provavelmente acontecerá algo ao do segundo também. E um vai chorar no ombro do outro.

PLATEIA – O Sr. lê mapa de uma pessoa a um terceiro?

FÜCHER – O primeiro item proibido é fazer previsão de morte. O outro é interpretar o mapa de uma pessoa sem seu conhecimento. Claro, interpretamos durante aulas, mas é preciso tomar cuidado: astrólogo só não vai para cadeia porque a profissão ainda não é regulamentada.

PLATEIA – Quais os limites da astrologia em termos terapêuticos?

FÜCHER – A astrologia é regida por Saturno e Urano. Isso significa saber até onde você tem conhecimento para usar astrologia. Temos limites e, acima de tudo, responsabilidade. Uma das atribuições de Saturno é a humildade. Devemos ser humildes com nossos clientes caso eles façam perguntas que não possamos responder. Eu digo aos nossos alunos: é preciso riscar dos atendimentos a expressão “acho”. Diga que há uma grande propensão de algo acontececer. Além disso, o astrólogo não pode receitar remédios. Se o mapa indicar facilidade para cura com Reiki, então indica-se um profissional. Se for preciso um psicólogo, indica-se alguém.

Destino ou livre arbítrio?

PLATEIA – Pra que serve a astrologia?

FÜCHER – Fundamentalmente para dar autoconhecimento e orientação ao indivíduo. Um bom exemplo são os testes vocacionais… a pessoa pode ter um tio médico que é milionário. Ela pode querer ser médico porque o tio é milionário, mas pode chegar a ser milionário a partir de um talento para engenharia. E a gente pode ajudar…

PLATEIA – Destino ou livre arbítrio?

FÜCHER – No meu entender o destino comanda a vida, mas a pessoa deve reconhecer até onde pode ir com seu livre arbítrio…

PLATEIA – Ela pode alterar seu destino?

FÜCHER – Se é destino, ela não pode alterar. Quem se diz contra a astrologia sempre pergunta sobre isso… têm pessoas que podem gerir melhor seu livre arbítrio que outras. Dando autoconhecimento para a pessoa, ela sabe as limitações que ela tem.

Waldyr Fücher defende a regulamentação da profissão de astrólogo

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Sobre Daniela Buono

Daniela Buono é jornalista, diretora e produtora de TV. Já realizou trabalhos no Jornal da Tarde, TV Cultura, SBT, Band e MTV, além de documentários em vídeo e matérias para revistas impressas segmentadas. Vive em São Paulo. Veja todos os artigos de Daniela Buono.

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